Onde estamos

Onde estamos
Marigot Bay - St. Lucia
Convento de Santo Antônio


Maragogipe

Castelo de Garcia D'Avila - Praia do Forte

Itaparica - Brincando no banco de areia

Terminal Nautico da Bahia




Chegamos a Salvador no dia 17 de julho. Em nossa programação, além de conhecer a baía de Todos os Santos, consta fazermos a regata Aratu - Maragogipe e prepararmos o barco para a regata Recife – Fernando de Noronha (REFENO) além de darmos um pulinho em casa.
A marina pública - Terminal Náutico da Bahia - foi escolhida como nossa base. Fica bem em frente ao elevador Lacerda e Mercado Modelo. Na muvuca! Os preços são razoáveis e é ponto de passagem de todos os velejadores nacionais e estrangeiros que fazem nossa costa. Muito bom para a troca de informações. No primeiro final de semana fomos à Ilha de Ipaparica. Itaparica fica em frente a Salvador, ao sul. É uma ilha bem grande e apresenta diversos locais exóticos e conhecidos tais como a fonte do Tororó e a vila de Caixa Pregos. O fundeio, na cidade homônima, é excelente, e em frente à marina, também pública. A água local - abastecer, lavar ou o que for - é mineral, da famosa fonte local. A estadia lá foi chuvosa e ventosa e logo retornamos a Salvador e às tarefas de manutenção e equipagem do barco.
No inicio de agosto, viajamos para Joinville, conforme planejado. Os 10 dias que lá passamos voaram. Matamos a saudades da família e dos amigos. O Thiago foi para o jardim por alguns dias e também brincou na casa dos amigos. Aproveitou bastante.
Nosso retorno a Salvador coincidiu com a chegada da galera do Cruzeiro da Costa Leste. Trata-se de um cruzeiro em flotilha que parte do Rio de Janeiro com destino a Salvador, contemplando diversas escalas. Vale a pena dar uma espiada no site - http://www.abvc.com.br/interna.asp?Menu=CostaLeste08 . Participamos das festividades de encerramento do cruzeiro no Aratu Iate Clube, onde fomos brindados com um show de capoeira e dança do fogo. Um espetáculo impressionante.
A regata Aratu – Maragogipe é um evento esportivo/festivo. A largada ocorre no canal de Aratu e a chegada na cidade de Maragogipe, bem no interior da baía. Coincide com as festividades da cidade, festa de São Bartolomeu, padroeiro da cidade. Com a participação de mais de 400 barcos de todos os tipos - saveiros, escunas, multicascos etc. - a largada foi dada no dia 23 de agosto. Largamos prudentemente, pois estávamos somente Doriane, Thiago e eu a bordo, e o congestionamento é total. O percurso inicial é um contravento no canal de Aratu com diversas cambadas, inclusive com direito a um encostão em um pequeno multicasco – sem danos. Após montarmos a bóia verde do canal fizemos um maravilhoso través na baía de Todos os Santos e entramos no rio Paraguaçu. A subida do rio Paraguaçu foi com vento em popa, numa verdadeira procissão de barcos. A chegada e o fundeio é em frente à cidade. Não descemos a terra e ficamos ouvindo a festa ao largo. No dia seguinte, domingo, desembarcamos e fomos conhecer a cidade.
Após deixarmos Maragogipe, rumamos para a baía do Iguape, outro braço do rio Paraguaçu, em direção a vila de São Francisco do Paraguaçu. Lá visitamos as ruínas do convento de Santo Antônio, realmente muito bonito e tomamos orientações para subirmos o rio Paraguaçu em direção a cidade de Cachoeira. A travessia da baía do Iguape é muito rasa, exigindo uma navegação muito cuidadosa, seguindo um balizamento. Mesmo assim, em alguns trechos aramos o fundo. Já na boca do rio encalhamos. Depois da confusão inicial ficamos sem ter o que fazer. Passados uns 15 minutos entrou o vento e içamos todas as velas para adernar o barco e sair do encalhe o que deu resultado – ufa! Não teria sido agradável passar o dia com o barco encalhado e deitado na areia. Rumamos para a vila de Nagé onde fundeamos. Avaliando a situação e já escaldados desistimos de subir até Cachoeira com o veleiro. Alugamos uma voadeira de alumínio e lá fomos nós. Cachoeira realmente mereceu o esforço. O patrimônio histórico da cidade, constituído do casario, igrejas, conventos etc. está super preservado.
O retorno à baía de Todos os Santos descendo o rio Paraguaçu foi muito agradável. Rumamos para outro lugar maravilhoso, Salinas da Margarida onde pernoitamos. No dia seguinte retornamos a Itaparica. Lá chegados encontramos alguns barcos do cruzeiro da costa leste de partida para a fonte do Tororó e Caixa Pregos. Resolvemos nos juntar ao grupo. O trajeto até a fonte do Tororó é muito bonito. Fizemos uma rápida escala em Mutá para o almoço. Em Tororó tomamos banho na bica e pernoitamos. No dia seguinte o pessoal foi para Caixa Pregos e nós retornamos a Itaparica, pois o canal tem passagens rasas para o nosso calado (2,25 m), e nossa cota de aventura a tínhamos esgotado na baía do Iguape. Após uma estadia agradabilíssima em Itaparica retornamos a Salvador para os preparativos da ida a Recife para a REFENO.

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