Onde estamos

Onde estamos
Marigot Bay - St. Lucia
Família no cangaço




A ponte


Jenipabú

Chegamos a Natal com a regata Noronha-Natal. A tripulação, composta pela Doriane, Thiago, Ricardo e por mim sofreu bastante, pois a regata foi um través apertado com ventos frescos (fortes para os leigos). A chegada a Natal, um novo porto, foi muito emocionante. Some-se a isto um visual lindíssimo, com a ponte sobre o rio Potengi orlando o canal de entrada.
O Ricardo tinha somente dois dias disponíveis antes de retornar a Joinville e assim, logo no primeiro dia, alugamos um taxi para um “city tour”. Natal é uma cidade com muitos atrativos naturais e faz jus a sua fama. O passeio contemplou a visita a Ponta Negra, o maior cajueiro do mundo e as dunas de Jenipabu, entre outros.
O Iate Clube do Natal nos recepcionou com todas as honras. O Thiago se esbaldou na piscina e fez boas amizades. Lá ficamos praticamente um mês aguardando a possibilidade de ter que ir a Joinville. Conosco lá estavam o Hamilton do veleiro Piatã de Fortaleza, o Julio, Valéria, Theo e Lívia do Ilha do Mel e o casal Luiz e Valéria do veleiro Gandaia do Rio de Janeiro. Fizemos lindos passeios, com um destaque especial para a Praia da Pipa – vale à pena conferir.
Um capítulo a parte de nossa estadia em Natal foi o casal Nelson e Lúcia do veleiro Avoante. Havíamos nos encontrado pela primeira vez na festa de encerramento do rally da costa leste, lá no Aratu Iate Clube. Como nós, eles lá estavam como convidados. Sentamos a uma mesa que contava, além de nós com a Mara e o Hélio do veleiro Maracatu- http://maracatublog.wordpress.com/ - e o João do Yaghan - http://www.veleiro.net/ – todos figurinhas carimbadas do meio náutico. De mané, somente nós mesmos. O Avoante seguiu para Recife e fez a REFENO e a Noronha – Natal, retornando ao seu porto de origem. Como anfitriões, não mediram esforços para nos ajudar nas nossas necessidades. De um corte de cabelo a compra de material para o barco, tudo passava pela ajuda inestimável de Nelson e Lúcia. A vocês nosso fortíssimo abraço e carinho.
Finalmente foi decidida a nossa ida a Joinville. Como tinha que passar o mês de dezembro lá, decidimos ir já em novembro. Ficar mais um mês em Natal seria demais e por outro lado passar dois meses junto aos negócios é muito bom.
O Hamilton resolveu deixar o barco em Cabedelo, na praia do Jacaré – João Pessoa e retornar a Fortaleza. Fui ajudá-lo no transporte do Piatã e gostei da marina. Assim decidimos levar o Pura Vida para lá também para deixá-lo seguro durante os dois meses de ausência. Fizemos o percurso em companhia do Gandaia que já estava de retorno ao Rio de Janeiro.
Após nossa estadia em Joinville retornamos ao barco no começo de janeiro. As festas com a família se por um lado matou a saudade, por outro, tanto tempo de volta a casa também significou uma nova partida – sempre muito difícil. Chegamos a marina e lá encontramos o Horizonte, onde estavam embarcados a Mara e o Hélio bem como o Maguila. Éramos os únicos brasileiros na marina.
A marina “Jacaré Yacht Village” pertence a Phillip, um francês radicado aqui e é famosa entre os cruzeiristas estrangeiros. O Gandaia já estava no Rio fazia tempo (chegaram com folga para o ano novo - http://www.veleirogandaia.com.br/ ) e o Piatã estava em Fortaleza, preparando-se para viajar também.
Após os preparativos para a saída e muitos papos e cachaças com Hélio, Mara e Maguila deixamos Cabedelo em direção a Natal onde pretendíamos rever os amigos Nelson e Lúcia e saber do Ilha do Mel e do Matajusi que haviam ficado lá, aguardando o retorno de suas tripulações para seguir viagem para o Caribe.

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